A criação dos anjos e dos homens: reflexo da glória de Deus

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No admirável conjunto dos seres criados, cada um reflete o Criador de modo único. Com a expulsão dos anjos maus que se rebelaram no Céu, os homens são chamados a restabelecer a ordem ocupando os tronos que ficaram vazios.

Os atributos de Deus são tais, que uma só criatura não os pode refletir por inteiro. DaÍ a necessidade de haver muitas criaturas.

Conclui-se que toda a criação é uma espécie de coleção, e que Deus criou os seres para que cada ente reflita, de modo inconfundível, um dos atributos d’Ele.

Isso vale sobretudo para os anjos. A criação angélica deu- se de tal maneira, que ela parece refletir no seu todo, com as miríades de Anjos que há e que são incontáveis, um quadro total de Deus. E é uma coleção-espelho, em que cada anjo não repete o outro, porque Deus não gagueja, não se repete.

Os anjos todos constituem uma prodigiosa e fabulosa coleção, em que todos os atributos de Deus parecem devidamente espelhados.

Então, serafins, querubins, tronos, dominações, virtudes, potestades, principados, arcanjos e anjos, todos eles constituem, no total, uma imagem do Criador. Examinando-se as várias ordens angélicas internamente, cada uma delas é uma espécie de coleção dentro da coleção, e a representação de um atributo dentro do atributo.

Entretanto, uma parte dos anjos, induzida por Lúcifer, recusou a homenagem devida a Deus.

Resultado: a revolta. Et factum est proelium in coelo – travou-se no Céu uma grande batalha. São Miguel Arcanjo colocou as coisas nos termos em que deveriam ser colocadas, precipitando satanás e os outros anjos rebelados no inferno, restabelecendo imediatamente e de uma só vez a ordem.

Assim, com a queda dos anjos revoltosos, os tronos deles ficaram vazios no Céu. Como preencher esse vazio?

Deus constituiu um plano segundo, mediante o qual os homens fossem ocupar os tronos dos anjos rebeldes e completar as harmonias que ficaram deficientes no Céu.

Imaginemos um maestro que, perdendo alguns músicos de uma orquestra, convoca outra orquestra para formar novo conjunto, porque o conjunto é melhor que cada parte. Há, pois, uma vocação do homem para preencher os lugares dos anjos maus, que foram expulsos do Céu, e formar com os anjos fiéis uma só imagem de Deus, cantar uma só glória de Deus.

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