Veja que coisa excelente e surpreendente que muitos não conhecem.
Uma pessoa está morrendo. Está na graça de Deus. Não tem a presença de um sacerdote para lhe dar uma benção papal.
Esta benção lhe daria uma Indulgencia Plenária, uma dádiva tão necessária para este momento.
Por outro lado, não tem possibilidade de comungar, receber Nosso Senhor Jesus Cristo, em uma hora tão importante.
Está impossibilitado por alguma razão de rezar qualquer oração. O que fazer?
A Santa Igreja, em documento oficial, nos diz, que tendo rezado alguma oração durante a vida na intenção de receber uma Indulgencia Plenária na hora da morte, a receberá de imediato mesmo não cumprindo as outras condições.
Naquele momento, pelos méritos infinitos de Nossa Senhor Jesus Cristo, merecimentos de Nossa Senhora, dos Santos, terá todas suas penas temporais acertadas e poderá entrar diretamente no céu.
Em uma aparição de Nosso Senhor a Santa Tereza D’ Ávila, ela um tanto perplexa perguntava como uma freira que havia morrido e não primava pelo fervor, já estava no céu. Nosso Senhor lhe respondeu, “é que ela soube aproveitar bem as indulgencias concedidas pela Igreja”.
Se o assunto lhe chama a atenção, baixe gratuitamente este livro. Terá conhecimento disto, e muito mais. Não se arrependerá se estuda-lo em profundidade, pelo contrário.
A Santa Igreja nos oferece, entre muitos outros, um verdadeiro tesouro, desconhecido pela maioria dos fiéis católicos.
Para um católico seriamente praticante, que conhece pelo menos os pontos básicos do Catecismo, a Santa Igreja é de uma beleza incomparável. Seus tesouros espirituais, descobertos a cada dia, são sempre motivo de encantamento, alegria e admiração.
Para os não católicos ou os indiferentes à Igreja, mas principalmente para aqueles que lhe têm um ódio profundo, qualquer pequena calúnia levantada contra Ela ou o mau procedimento de algum de seus filhos é pretexto para arroubos de indignação e deblateração.É o que sucede, por exemplo, com a doutrina sobre as indulgências.
Quanta calúnia se levantou contra a Igreja a propósito do famigerado heresiarca Lutero, com sua revolta baseada em uma suposta “venda da salvação eterna pelas indulgências”! Quanta invenção, mentira, superficialidade e ignorância histórica!
Rezar um terço em família, em Grupo, ou com algum amigo
Dedicando-me à formação religiosa de adolescentes, tenho observado uma atenção e um interesse especial deles pelo assunto, o que me levou muitas vezes a orientá-los. Recentemente fui convidado a expor a doutrina sobre as indulgências para pessoas já bem longe da adolescência, conhecedores da doutrina católica e com décadas na prática séria da religião.
Para surpresa minha, o interesse dos componentes desse público era igual ou até maior que o dos jovens, mas observei também, da parte deles, um conhecimento insuficiente e não aprofundado sobre a matéria, que os leva a não aproveitar esta riqueza incomparável da Igreja.
A grande Santa Teresa d’Ávila teve uma visão de Nosso Senhor, durante a qual ela viu no Céu uma religiosa de sua Ordem que era pouco fervorosa. Espantada, quis saber por que a mesma se livrou tão rapidamente do Purgatório. O Divino Redentor então lhe respondeu: “Ela soube aproveitar bem as indulgências que a Santa Igreja lhe concedia”.
Ler durante meia hora um dos livros da Bíblia Sagrada
Explicarei do modo mais sucinto e didático possível como um católico pode obter facilmente uma indulgência plenária, e também como ele pode ir diretamente para o Céu sem passar pelo Purgatório, bastando rezar algumas orações durante a vida.
Nada disso é impossível aos católicos que têm uma vida de piedade normal. Não se requerem méritos nem “truques” pessoais, pois os benefícios advindos das indulgências nos são fornecidos pelos méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Santíssima e dos santos.
Ensinar o Catecismo durante meia hora
Tudo está claramente definido no Manual das Indulgências, documento oficial da Santa Igreja, do qual colhi as condições, normas e vantagens para a obtenção durante a vida da remissão das próprias penas, bem como as vantagens decorrentes, como exponho a seguir.
A remissão das penas temporais devidas aos pecados já perdoados pode ser obtida de várias maneiras: por atos de penitência voluntária, jejuns, sofrimentos no Purgatório, ou através das indulgências.
São seis as condições para se receber uma indulgência plenária:
1 – Ter a intenção de recebê-la. Pode ser uma intenção genérica, enunciada no começo do dia, uma vez por semana ou até uma vez por mês.
2 – Confessar-se. Uma única confissão vale para muitas indulgências plenárias.
3 – Comungar. Uma comunhão vale apenas para uma indulgência plenária.
4 – Rezar pelas intenções do Santo Padre. Pode ser um Padre-Nosso e uma Ave- Maria.
5 – Não ter apego ao pecado, mesmo venial. Isto não significa a exigência de a pessoa não cometer pecado, mas sim de não ter apego a ele e desejar abandoná-lo.
Assistir a uma Primeira Comunhão
6 – Execução da obra. Dou cinco exemplos de atos fáceis de serem realizados:
a) Meia hora de visita ao Santíssimo Sacramento.
b) Rezar um terço em família, em grupo, ou com algum amigo.
c) Ler durante meia hora um dos livros da Bíblia Sagrada.
d) Ensinar o Catecismo durante meia hora.
e) Assistir a uma Primeira Comunhão.
Além de ganhar uma indulgência plenária todos os dias, o fiel que ao longo de sua vida rezar — uma vez por semana, por exemplo — uma oração (a Alma de Cristo ou qualquer outra) fazendo uso de um crucifixo, receberá uma indulgência plenária no momento de sua morte.
Uma dádiva como esta constitui uma verdadeira misericórdia de Deus, desde que queiramos e nos esforcemos para viver na Sua amizade. Ela nos induz a abandonar o pecado e nos livra dos pesos de consciência que sempre acompanham o estado de pecado grave.
Aproveitemos todas as indulgências que nos são concedidas para o nosso proveito, o bem das almas e as necessidades da Santa Igreja, mas principalmente para a maior glória de Deus Nosso Senhor.
Possam até ver como desproporcional a comparação que vou fazer agora, em razão do artigo em questão: neste perturbador mundo em que vivemos atualmente, penso que deve ter sido mais fácil ter vivido no século XIII, estar vestido com uma armadura de ferro, montado em um poderoso corcel e brandindo uma espada enorme para lá e para cá, cortando cabeças de muçulmanos e furando suas barrigas, até ser atingido por alguma flecha e morrer no meio da batalha…. como é difícil, hoje em dia, lutar contra o mundo e praticar a simplicidade exigida para se obter a indulgência plenária…. que Nossa Senhora sorria para mim de uma vez, me mostre logo o caminho e me dê forças excepcionais….
Que coisa impressionante esse da indulgência plenária! Não sabia que nossa igreja católica concedia um meio tão grande como esse para nossa salvação. Um católico que pratique esse ensinamento se salva infalivelmente. E tão simples de praticar! Basta ter o desejo de querer receber a indulgência, Confessar, comungar, rezar duas orações na intenção do papa, rejeitar o pecado e não querer pecar e pronto, se beneficia da indulgência. Como é que não se ensina isso, meu Deus! Tenho 60 anos e nunca ouvi um padre falar isso num sermão ou em qualquer outro lugar. Seria muito bom se o autor escrevesse mais sobre o que é uma indulgência para quem não conheça bem o que é.
Ao publicarmos em nosso site o livro O Triunfo da Misericórdia, algumas considerações, tiradas do próprio livro, se fazem necessárias.
O livro trata “do problema dos problemas: Deus considerado em relação ao homem pecador, cujo procedimento chega, por vezes, a formar um inextricável emaranhado de pecados sobre pecados”.
Por um lado, trata de desfazer a ideia “Jansenista – já condenada pela Igreja desde 1642 – ….colocando Deus tão alto e tão longe dos homens, que o tornaram quase inacessível para um grande numero de almas! Com efeito, apresentaram-no como um Juiz tão severo, um Justiceiro tão rigoroso, um Deus tão terrível, numa palavra, que eles desviaram do Melhor e Mais Terno dos pais o coração dos filhos, e espalharam o espanto na alma dos pecadores! Como consequência disto, viu-se que, ainda os menos culpados dos filhos de Eva não se aproximaram mais de Deus, senão tremendo, não ousando mais pronunciar sequer o seu nome”
Por outro lado, o autor deixa claro o escolho a ser evitado; “Na soleira deste luminoso e benfazejo oásis que se chama O Campo da Confiança, onde se dilatam e reconfortam as almas, empenhamo-nos em declarar que aqui não se trata absolutamente de uma confiança qualquer, confiança temerária, confiança à moda protestante, enunciada por Lutero: “Peca quanto quiseres, mas crê mais = Pecca fortier, sed crede fortius!”.
Tal confiança leva direitinho ao abismo. Porque ela nega a necessidade das boas obras, mesmo da penitência!
A confiança de que nós entendemos falar aqui é unicamente a confiança que tem por base o arrependimento e o bom propósito.
Nestas condições, nenhuma barreira ao perdão divino!”.
É o que tínhamos a considerar, BOA LEITURA. Clik aqui