Após a eleição de Dilma Rousseff, houve notícias tristes, mas não surpreendentes. Os últimos dias do governo Lula destacaram-se por uma série de medidas em favor do homossexualismo. No ministério composto por Dilma, encontramos a defesa da descriminalização do aborto e do uso de drogas, assim como o combate à “homofobia”. Em 6 de janeiro de 2011, foi publicado no Diário Oficial da União a resolução 1957/2010 do Conselho Federal de Medicina, que estendeu a duplas homossexuais o direito à “reprodução assistida”[1]. O Ministério do Turismo prevê neste ano um incentivo ao turismo homossexual, baseado em um acordo assinado entre Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur em 21/10/2010[2].
Em 21/10/2009, o presidente Lula presenteou os brasileiros com Decreto 7037/2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)[3]. No programa constava explicitamente “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g). Atendendo a protestos, em 12/05/2010 Lula resolveu suavizar o texto, com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde do bebê em gestação, mas à saúde da gestante que sofre danos em razão de abortos “mal feitos”. Permanece portanto, o propósito de descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS.
O mesmo decreto 7170/2010 resolveu recuar (ao menos, por enquanto), no propósito de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c).
No entanto, o PNDH-3 permaneceu intacto em seu propósito de “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ações programáticas b, c), bem como de “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). O propósito do PNDH-3 em relação à família resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade (sic)” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d).
Em vez de destruir, “desconstruir”. “Heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. É preciso destruir (ou “desconstruir”) essa regra, reconhecendo outras formas de família, o que significa, na verdade, destruir a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida”[4] e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação. A vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. Ambas são bandeiras de nosso governo petista.
Mais de R$ 300 milhões contra a “homofobia”
Segundo Lula, homofobia é uma “doença perversa”[5] que leva os brasileiros a não aceitarem com naturalidade o vício contra a natureza. Segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, 99% dos brasileiros maiores de 16 anos têm essa “doença”[6]. Os sintomas são vários: desde franzir a testa diante das obscenidades de uma Parada Gay até não admitir um candidato homossexual em um seminário ou casa religiosa. Em 23 de novembro de 2010, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou uma emenda ao orçamento de R$ 302,8 milhões para iniciativas de apoio à “prevenção e combate à homofobia”[7].
Criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação
Para combater os 99% dos brasileiros doentes de “homofobia”, em 9 de novembro de 2010, o presidente Lula criou, por meio do decreto 7388/2010, um Conselho Nacional de Combate à Discriminação[8], composto apenas pela elite daquele um por cento que não tem essa doença. Sua finalidade é “formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT” (art. 1º, decreto 7388/2010).
Benefícios previdenciários para duplas homossexuais
Em 9 de dezembro de 2010, o Ministério da Previdência Social assinou a Portaria 513/2010[9], que passa a enquadrar as duplas homossexuais no conceito de “união estável” para fins previdenciários. Sem dúvida, mais um passo em direção ao reconhecimento do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
“Kit gay” para crianças e adolescentes nas escolas
O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável. Para este fim, foi produzido um “kit de material educativo [?] composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública”.
Parte do material foi exibido em 23 de novembro de 2010 na Comissão de Legislação
Participativa da Câmara dos Deputados, durante o seminário “Escola sem Homofobia”. O vídeo “Encontrando Bianca” apresenta um jovem de 15 anos, chamado José Ricardo, que insiste em se vestir de menina e ser chamado de Bianca. Ele aparece como vítima de perseguições “homofóbicas” e sofre dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino. A versão feminina da peça audiovisual mostra duas meninas “namorando”. Os produtores ficaram três meses discutindo sobre até onde deveria entrar a língua na cena do beijo lésbico[10].
Ministra Iriny defende o direito de a mulher “decidir”
Iriny Lopes, petista, escolhida por Dilma para ocupar o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, declarou à Folha de São Paulo: “não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. […] Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”. No 3º Congresso Nacional do PT, em 2007, Iriny havia defendido a proposta de descriminalização do aborto, que se transformou em resolução do Partido[11].
Ministra Maria do Rosário promete cumprir PNDH-3
Maria do Rosário, petista, nomeada ministra da Secretaria de Direitos Humanos, em seu discurso de posse de 3 de janeiro de 2011, prometeu cumprir as metas do PNDH-3 e combater a “homofobia”[12].
Ministro Cardozo quer discutir descriminalização do uso de drogras
Em 5 de janeiro de 2011, o novo Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou que é favorável a uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto “precisa ser colocado para a sociedade”[13].
PLC 122/2006: a incriminação da “homofobia”
Para o governo, opor-se ao homossexualismo não é apenas uma “doença perversa” que precisa ser curada, nem somente uma falta de educação que deve ser remediada com vídeos (des)educativos. O sonho do governo é transformar a “homofobia” em crime, instaurando o terror sobre a esmagadora maioria dos brasileiros ditos “homofóbicos”. É isso o que pretende o PLC 122/2006, que o PT lamenta não ter conseguido aprovar até o final de 2010. É possível desarquivar o projeto, caso haja o requerimento de um terço dos senadores. Uma vez desarquivado, o PLC 122/2006 poderá continuar a tramitar pelo Senado.
Conclusão
O Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, o “casamento” de homossexuais da Espanha nem o aborto dos Estados Unidos. Embora haja países mais moralmente corrompidos que o nosso, o governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte.
Anápolis, 11 de janeiro de 2011
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto”
Vide em http://www.ipco.org.br/home/
A Virgem Maria apareceu a uma imigrante belga em 1859, em Wisconsin
GREEN BAY, quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – Durante a festa da Imaculada Conceição, padroeira dos Estados Unidos, foi dada a aprovação diocesana oficial às aparições de Nossa Senhora em Wisconsin.
Durante a leitura do decreto, ontem, durante uma Missa especial no Santuário de Champion, Dom David Ricken, bispo de Green Bay, disse: “Declaro, com certeza moral e de acordo com as normas da Igreja, que os acontecimentos, aparições e locuções dadas a Adele Brise, em outubro de 1859, apresentam a substância de caráter sobrenatural, e eu, pela presente, aprovo tais aparições como dignas de fé – ainda que não obrigatórias – para os fiéis cristãos”.
A declaração de ontem converteu o santuário de Nossa Senhora do Socorro de Champion no primeiro e único lugar nos Estados Unidos de uma aparição da Virgem Maria oficialmente aprovada.
As aparições – foram três – ocorreram em 1859. Nossa Senhora falou com Adele Brise
(1831-1896), uma jovem imigrante de origem belga.
Foi no começo de outubro quando Brise viu a Virgem pela primeira vez: uma Senhora vestida de branco deslumbrante, com uma faixa amarela na cintura e uma coroa de estrelas na cabeça.
A visão desapareceu lentamente depois de alguns instantes, sem falar com Brise.
No domingo seguinte, 9 de outubro, Brise estava indo à Missa quando a Senhora voltou. Depois da Missa, Brise teve a oportunidade de perguntar ao seu confessor sobre as aparições, e ele lhe disse que, se era uma mensageira do céu, ela a veria novamente. Ele a encorajou a perguntar-lhe, em nome de Deus, quem era e o que queria dela.
No caminho de volta para casa, Nossa Senhora apareceu novamente e Brise fez o que seu confessor tinha recomendado.
“Eu sou a Rainha do Céu, que reza pela conversão dos pecadores, e desejo que faças o mesmo – respondeu a Senhora à pergunta de Brise. Recebeste a Sagrada Comunhão nesta manhã e isso é bom. Mas deves fazer mais. Faze uma confissão geral e oferece a Comunhão pela conversão dos pecadores. Se não se converterem e fizerem penitência, meu Filho vai ser obrigado a castigá-los.”
Uma das mulheres que estavam com Brise lhe perguntou com quem ela estava falando e por que elas não conseguiam ver ninguém.
“Ajoelhem-se – disse Brise -, a Senhora disse que é a Rainha do Céu.” Diante disso, a Senhora olhou amavelmente para as companheiras de Brise e disse: “Bem-aventurados os que creem sem ver”.
A Senhora continuou: “O que fazes aqui parada, enquanto tuas companheiras trabalham na vinha do meu Filho?”.
“O que mais posso fazer, querida Senhora?”, perguntou Brise.
“Reúne as crianças deste país selvagem e mostra-lhes o que deveriam saber para salvar-se.”
“Mas como lhes ensinarei o que eu mesma sei tão pouco?”, replicou Brise.
“Ensina-lhes seu catecismo, como fazer o sinal da cruz e como se aproximar dos sacramentos; isso é o que eu desejo que faças – disse a Senhora. Vai e não tenhas medo. Eu te ajudarei.”
O pai de Brise construiu uma pequena capela no local e ela continuou cumprindo o mandato de Nossa Senhora, uma missão que continuou até sua morte, em 1896.
A aprovação de Dom Ricken chegou depois de uma investigação de quase dois anos – desde janeiro de 2009 – sobre os acontecimentos e suas consequências.
A diocese de Green Bay postou em seu site material sobre aparições na Igreja.
Os documentos esclarecem que é o bispo diocesano, e não a Santa Sé ou a conferência episcopal, o responsável por julgar a autenticidade das aparições que supostamente acontecem em sua diocese.
Também se observa que nem todas as supostas aparições são aprovadas pela Igreja, e que nos Estados Unidos, por exemplo, supostas aparições em Necedah (Wisconsin) e Bayside (Nova York) foram examinadas e declaradas falsas.
“Ninguém pode provar o sobrenatural – recorda a declaração. A Igreja julga as aparições com base na sua coerência com as Sagradas Escrituras, com a Sagrada Tradição e com os ensinamentos da Igreja, nos benefícios espirituais subsequentes na vida das pessoas, e se há algo na vida do vidente que desmente a credibilidade do relato.”
Missão e privilégios de Maria nos
eternos desígnios de Deus
Deus inefável, cujas vias são a misericórdia e a verdade, cuja vontade é onipotente e cuja sabedoria poderosamente se estende de uma extremidade à outra (do mundo) e tudo governa com doçura (Sab 8, 1), havia previsto desde toda a eternidade a tristíssima ruína que do pecado de Adão derivaria para todo o gênero humano; e nos profundos segredos dum desígnio mantido oculto a todos os séculos, decretou cumprir a primitiva obra da sua bondade com um mistério ainda mais profundo, mediante a Encarnação do Verbo. A fim de que se não perdesse o homem que – contrariamente ao propósito da divina misericórdia – fora levado ao pecado pela astúcia e malícia do demônio, e fosse vantajosamente restaurada no segundo Adão a natureza humana, que iria sucumbir no primeiro.
E assim, desde o princípio e antes dos tempos, elegeu e predestinou, para o seu unigênito Filho, a Mãe da qual Ele, uma vez feito Homem, nasceria na feliz plenitude dos tempos; e tão grande foi o amor de predileção de que a envolveu, acima de todas as demais criaturas, que com a mais afetuosa benevolência nela pôs as suas maiores complacências.
( … ) Em conseqüência, depois de, na humildade e no jejum, ininterruptamente termos apresentado a Deus Pai, por meio de seu Filho, as Nossas orações privadas e as preces públicas da Igreja, a fim de que se dignasse dirigir e fortalecer a Nossa mente com a virtude do Espírito Santo; tendo implorado o auxílio de toda a Corte celeste e invocado com lágrimas o Espírito Paráclito; sob a inspiração do mesmo Espírito para glória da Trindade Santa e Indivisível, para honra e resplendor da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e aumento da religião cristã, pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e pela Nossa – declaramos, proclamamos e definimos: a doutrina que defende ter sido a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, preservada imune de toda a mancha da culpa original, por singular graça e privilégio de Deus Todo-Poderoso, em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo Salvador do gênero humano, é revelada por Deus, e por isso deve ser acreditada firme e irrevogavelmente por todos os fiéis.
da Igreja; e além disso, incorrem ipso facto nas penas estabelecidas pelo direito se, de viva voz ou
por escrito, ou de qualquer outro modo externo, ousarem manifestar o que pensam.
Sentimentos de esperança e exortação final Os Nossos lábios estão repletos de gozo e a Nossa língua inundada de exultação; e rendemos e sempre renderemos as mais humildes e mais vivas ações de graças a Cristo Jesus Nosso Senhor por, em sua singular benevolência, Nos ter concedido a Nós, apesar de a não merecermos, a graça de prestar e determinar esta honra e esta glória e louvor à sua Mãe Santíssima.
Pois nada temerão, nem desesperarão, se estiverem sob a sua conduta, proteção e defesa; pois o seu coração de Mãe vela pela salvação de todo o gênero humano. Constituída pelo Senhor como Rainha do céu e da terra, e elevada acima de todos os coros dos Anjos e de todas as ordens dos Santos, está à direita de seu Filho unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem suplica por todos os seus filhos com as suas poderosíssimas preces; e tudo o que ela procura encontra, e não pode ficar inatendida.
Finalmente, para que esta Nossa definição da Conceição Imaculada da Santíssima Virgem Maria possa ser levada ao conhecimento da Igreja universal, estabelecemos que esta Nossa Bula fique como perpétua memória do fato; e ordenamos que às suas transcrições ou cópias, mesmo impressas, subscritas pela mão de algum tabelião público e munidas do selo de pessoa constituída
em dignidade eclesiástica, se preste absolutamente a mesma fé que se prestaria à presente, se fosse exibida ou mostrada.
Ninguém, portanto, se permita infringir, atacar ou contradizer, esta Nossa declaração, proc1amação e definição. E se alguém tiver a ousadia de o fazer, saiba que incorre na indignação de Deus Todo-Poderoso e dos seus Apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma, junto de São Pedro, 8 de Dezembro do ano da Encarnação de Nosso Senhor de 1854, nono ano do Nosso pontificado.
Recomendação a nossos amigos.
Colocamos em nosso blog para download, ver ao lado, o muito recomendável livro Almas Confiantes do Pe. José Schrijvers, C.SS.R autor de excelentes livros de espiritualidade.
Recomendamos em especial a leitura dos últimos dois capítulos do livro acima para aqueles que desejam o aumento de seu Amor à SS. Virgem e a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Gabriel N. S. Anunciação.
Luis Dufaur
A proporção de adolescentes que perderam a virgindade atingiu o máximo em 1988 e desde então vem diminuindo. A influência de Maio de 68 e a falsa impressão de que a Igreja Católica aprovaria os desregramentos morais em decorrência do Vaticano II atingiu seu auge naquela data.