Pergunta: Fiquei chocada quando li que o Papa Francisco tinha afirmado na TV italiana que achava, ou pelo menos desejava, que o inferno estivesse vazio. Fui falar com meu pároco, que se limitou a responder-me: “Se antes de conceber seu filho, você soubesse que ele passaria a eternidade no inferno, você ainda traria seu filho a este mundo?” Meio hesitante, eu disse que não. O padre me retrucou: “Se Deus deixa pessoas sofrendo eternamente no inferno, então Ele seria menos misericordioso que você”. Por minha vez, repeti-lhe que rezamos no Credo que Jesus virá, no fim do mundo, “julgar os vivos e os mortos”, mas que isso não teria sentido se algumas sentenças, pelo menos, não fossem de condenação. Confesso que fiquei perplexa.
Leia o restante desse artigo.O Evangelho de São Mateus inicia- se com a gênese de Nosso Senhor Jesus Cristo, descendente de David e de Abraão, seguindo o costume judaico de apresentar a linhagem paterna. Não é apenas uma enumeração de quem gerou quem, mas obedece a um plano altíssimo de inserção do Salvador na História humana.
Leia o restante desse artigo.Entre brasileiros verdadeiramente católicos, apostólicos, romanos — assim como em qualquer outro povo quando é inteiramente católico — chega-se ao mais característico de sua pátria quando são católicos de modo autêntico. A religião católica faz com os caracteres nacionais de cada povo o que o verniz faz com a madeira.
Leia o restante desse artigo.Padre David Francisquini
Pergunta — Por que a Igreja proíbe comer carne nos dias de jejum e nas sextas-feiras? Agindo assim, não mostra certa reticência a este alimento, dando razão aos adeptos do regime vegano? Pergunto isso porque um colega de trabalho, que é vegetariano, me fez esse comentário e eu não soube responder. Obrigada.
Leia o restante desse artigo.A primeira etapa: concepção pela inteligência; segunda, geração; terceira, nascimento. Realizada essa etapa, pela lei do Antigo Testamento, as mães que tivessem uma criança deviam, logo que possível, ir ao Templo para apresentar o menino a Deus e se purificarem. Essa era uma regra que toda boa mãe israelita cumpria. Aliás, linda regra, na qual se espelha a santidade de Deus.
A criança nasce, nasce no meio de perigos. Toda gestação tem perigos. Mas, afinal, ela nasceu. Ó sucesso! Ó sucesso feliz! A mãe toma a criança e logo que ela, mãe, está melhor, que pode viajar e pode ir ao Templo, vai até o Templo e oferece a Deus aquele menino que é de Deus pois que Deus o criou, para que seja filho de Deus e viva para Deus. A antiga lei tornava isso obrigatório.
Leia o restante desse artigo.Por Edson Carlos de Oliveira
Conto de Natal
Naquela noite misteriosa, encoberta de nuvens, um grupo de pastores tinha uma diferente sensação de tranquilidade interna em suas almas. Certamente algo estava para acontecer, mas nenhum deles ousava exprimir aos outros aquilo que pensavam ser um sentimento meramente pessoal. Sentados em roda, conversavam sobre a chuva que poderia cair durante a madrugada e o cuidado redobrado que teriam para cuidar de suas ovelhas. Mas aquela noite misteriosa parecia que desejava revelar-lhes um segredo e, à medida que o tempo passava, uma mistura de temor e alegria os inundava cada vez mais.
Leia o restante desse artigo.É claro que, para os palavrões constituírem pecado, é necessário que sejam proferidos com pleno conhecimento e pleno consentimento. A raiva ou um grande aborrecimento diminuem a responsabilidade moral e a gravidade da falta, porque tornam mais difícil conter o fluxo de palavras grosseiras que vêm à mente. Mas isso não ocorre se a pessoa se habituou a jamais proferir palavrões e a usar sempre uma linguagem respeitosa e elevada.
Leia o restante desse artigo.Em 1531, a Virgem Maria apareceu a Juan Diego, deixando sua imagem em seu poncho, convertendo muitos ao Catolicismo e sendo declarada Padroeira da América Latina.
Leia o restante desse artigo.Padre David Francisquini
“Deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca” (Colossenses 3,8).
PERGUNTA – Um amigo me comentou recentemente que havia parado de dizer palavrões, pois lhe tinham dito que era pecado. Acrescentou que recomeçara, porque não via nada de prejudicial nisso, desde que evitasse insultar a Deus, ofender injustamente o próximo ou proferi-los em situações inapropriadas — num exame oral, numa entrevista para conseguir emprego, por exemplo. Acrescentou ainda que, sendo colérico, era justificável liberar a pressão da panela soltando palavrões. Objetei que tal hábito não condiz com a boa imagem de um católico. Ele me respondeu que quase todas as pessoas gostam de ouvir palavrões e que estes até ajudam a apimentar as conversas e a fazer-se passar por simpático. O que o senhor tem a dizer a respeito?
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